quarta-feira, 14 de abril de 2010
Glenn Gould durante Goldberg Variations (reprise)
Uma cadeira,
como quatro pilares,
frágeis
sobre um chão ilimitado
sonoridade ecoando no ar
um corpo curvo balançando,
um braço desenhando
gestos violáceos,
as mãos, os dedos mecânicos
em ritmos sucessivos ritmados,
cascatas de som.
O pianista afunda-se na cadeira,
no terramoto de colcheias,
fundindo-se na partitura
vocifera, vozes de vento,
o fraseado, cravando os dedos
no dorso do piano, na sua
espinal medula.
Orfeu exuberante, empreende
uma cavalgada de luz,
apenas ficam na sala aquelas
quatro pernas ósseas
num aceno de de despedida
16/01/2010
como quatro pilares,
frágeis
sobre um chão ilimitado
sonoridade ecoando no ar
um corpo curvo balançando,
um braço desenhando
gestos violáceos,
as mãos, os dedos mecânicos
em ritmos sucessivos ritmados,
cascatas de som.
O pianista afunda-se na cadeira,
no terramoto de colcheias,
fundindo-se na partitura
vocifera, vozes de vento,
o fraseado, cravando os dedos
no dorso do piano, na sua
espinal medula.
Orfeu exuberante, empreende
uma cavalgada de luz,
apenas ficam na sala aquelas
quatro pernas ósseas
num aceno de de despedida
16/01/2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
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