Paisagens de papel está próximo do seu encerramento. Foi um espaço descomprometido e independente, um jorro de palavras, antes, ou em vez do livro. Não pretendi, nem pretendo filiar-me em qualquer escola ou tendência estilística literária, apenas e somente ser fiel aquilo que acredito ser a escrita: o primado da palavra.
Cumprida a sua função, para além, muito além do que poderá vir a ser uma edição em papel, resta-me agradecer a todos os leitores e visitantes o tempo que dedicaram a este jardim de folhas virtuais: aos meus filhos João Pedro e Mariana, à Ana Martins, Patrícia Carreiros, António Ferreira, Paulo Rita, Assunção Mendonça, Henrique Fialho, Anabela (um especial obrigado pela imagem gráfica da edição), Katine walmrath, Teresa Caeiro, Joana Serrado e outros que não nomeei, a todos o meu obrigado pela partilha.
Neste ano que agora se inicia, conto inaugurar um novo espaço, diverso deste, que iniciará um novo ciclo de escritas, que não deixarei no entanto de imprimir no papel, suporte primeiro para onde tenho, desde que me conheço, vertido os bocados incertos da minha alma.
Antes do fecho definitivo, conto aqui divulgar a data e local do lançamento do livro "Paisagens de Papel", quando tal fôr possível.
Abraço a todos,
Paulo
Não há principio nem fim, existe a acção de fazer o ser Ser.
ResponderEliminar:)
O fim é o ponto negro na folha de papel
ResponderEliminar:)
Finalmente voltei...
ResponderEliminarVoltei e dei de caras ou de leituras com o fecho deste poético blog.
Gosto de finais felizes, e apraz-me dizê-lo, foi um fecho feliz, que recomeçou com um novo ciclo, (a que logo de seguida vou visitar, prometo).
Lembro-me que me perguntou o que fará com Veneza... Bem, não sei o que fará, por certo fará junções de grafemas em palavras e de palavras em períodos que serão um hino à poética do que poderia ter sido, se é que não foi, vivido em Veneza.
Agradeço-lhe as passagens pelo meu blog, muito em especial esta última, a dar-me conta do seu novo blog.
Um bom ano de 2010, que os clichés se dissolvam nos desejos sentidos de tudo de bom.
Bem haja.
Olá Teresa, saúdo o regresso e a atenção dispensada às minhas palavras.
ResponderEliminarAh! Veneza! Sim, um dia regressarei.
:-)
O primado da palavra é algo que se vai perdendo, em todos os sentidos, se é que alguma vez reinou?
ResponderEliminarAs palavras ditas, escritas, impressas, gravadas fazem de nós o que somos - seres diferentes, diferentes formas de pensar, de agir...Pessoas.
Tudo tem o seu tempo, na perspectiva do criador. Mas intemporal na perspectiva do leitor quando sai da alma.