Hoje é o teu dia,
Faz dele oiro e alegria,
Especial como tu,
Um dia sem igual.
Número cinco,
Ano do século 21,
Dois mil e nove.
III
Treze dizem,
É número de sorte,
Tenho eu em ter-te filha,
Que esta prenda te dou.
IV
Uma prenda de palavras,
Sem laço, nem embrulho,
Por fazeres treze anos,
Como eu sinto orgulho.
V
Vais crescer cada vez mais,
Não sei onde vais parar,
Mas estarei sempre aqui,
Sabes que podes contar.
VI
Estás aqui no meu peito,
Neste dia como noutro qualquer,
Não importa o lugar,
Esteja eu onde estiver.
VII
Vais voar sem asas,
Bem alto, eu sei,
Ou dar asas ao sonho,
As que eu te dei.
VIII
Também vais navegar,
Nas ondas do mar
Com bom ou mau tempo
Mestre marinheira vais ficar.
IX
Mas por ora é dia de festa,
Todos estamos alegres por ti.
E logo acabada esta,
Outras virão, mais e melhores.
X
Poesia é prenda pobre,
É tudo o que tenho nos bolsos
Destas calças remendadas.
- Mas espera…!
XI
É claro que ainda virão os euritos,
Para alegrar o dia inteiro,
Pois a poesia afinal,
Não dá nem prós apitos.
XII
Já me faltam as palavras,
Treze quadras dão trabalho,
Por isso vou agora concluir,
Amanhã novas quadras vão surgir.
XIII
Treze breves anos hoje contas,
Com mais treze, vinte e seis,
E muitos outros virão,
Para anotar nos papéis.
Pai (5/09/2009)
(c) Paulo Correia 2009
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