Quem somos nós depois de nós: restos
Detritos transportados em caixas de sapatos,
Caixinhas-homenagem, com laços
No pedaço de asco a que nos tranformam
Sem direito a recusar tais honrarias.
Por mim exijo a total integração
na terra. A ela voltar, às pradarias,
e aí repousar anónimo nos vales absortos
de neblina e de néctares e de vinho.
De mil bebedeiras padecer sem salvação.
E da tal terra desejar o último chão.
Fuck off e o tal dedo no ar: tudo o que me resta.
sábado, 12 de setembro de 2009
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