Ao longo da rua dispo a miragem,
O calor desnuda-me o corpo,
a carne envolta em água,
um cambalear, uma vertigem.
O fogo de outubro,
do outono em mim,
ou fora de mim,
o asfalto em chamas.
Os pés colam-se ao chão.
Estou imóvel com o plano do papel
ao nível da vista, e escrevo:
a cidade dos corpos ternos.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
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