Desenho pacientemente um templo em altas paredes
verticais, erguendo minhas mãos à luz, que penetra,
zenital,
nas paredes abrem-se brechas de uma poeira fina,
do cimo etéreo até à profundidade das galerias
subterrâneas.
O misterioso espaço que desenho sulca-me a alma
por instantes, tão breves como o ar ondulante,
por breves instantes de salvação,
condenando outras almas depois de mim,
ao peso imenso dessas paredes opacas na ascensão à luz.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
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