a boca gritou a uma só voz soprano
(as orquestras de espuma vogando)
a casa gritou do quarto de bonecas
(o som oco de árvores percutidas)
o corpo imerso no pólen
(o prelúdio de flores campestres)
a terra deglutindo o sol
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
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Que bela escala diatónica se denota em tal poema.
ResponderEliminarAprendiz?
Quem se considera mestre perdeu o sentido da vida, na minha opinião temos de ter sempre um espírito aprendiz para que possamos viver e estar em sintonia com o mundo.
Eu sou uma aprendiz de tudo.
Não ensino português, mas estou a formar-me para tal.
Por enquanto vou corrigindo o mau português que ouço e leio.
Bem haja, Paulo.
Aprendiz uma vez, aprendiz sempre. Os blogues devem ser campo fértil para essa lavoura.
ResponderEliminarAbraço.
Aí está um bom slogan do quotidiano.
ResponderEliminarE que lavoura, bem árdua e meticulosa.
Abraço, bem haja.