Existe um natal rubro no ar límpido
ardendo num enorme tronco ao centro da sala
em combustão lenta dentro de mim.
uma sala cheia de crianças e sonhos por abrir
e outros sonhos de açúcar sobre a mesa
que uma noite longa nos fará deglutir
Os sinos tocam lá fora rasgando o céu gelado
e por dentro do peito acontece a fornalha
nas palavras ecoadas nos copos de vinho
Acontecem nesta noite estrelas à flor da pele
num firmamento de olhos que olham o brilho do olhar
o tal brilho cego de mãos postas a orar.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
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