Amar o mar completa a minha vida
com o tacto de um amor imenso.
Amar areia e margem
arrebata-me de júbilo e paixão.
Mas veio o vento e, por momentos,
amargurou o meu corpo, a oscilar.
E está o sol aqui, depois de uns dias
de jardim obscurecido, a beber sombra.
E sei que os átomos zumbem
e dançam como os insectos
ébrios em redor do pólen.
in As Fábulas, Fiama Hasse Pais Brandão
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
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