O ar em lâminas de gelo corta o fim da tarde
no parque as árvores são plácidas
as suas ramagens como cortinas imóveis
bebem o espelho de água no epicentro da derrocada
eleva-se o cenário da noite
num azul púrpura redondo
e o teu corpo vem sentar-se
nas estrelas de vento.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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