um dia a china deteve-se nos meus olhos
com milhões de olhos cintilantes
que viram nas águas prateadas do tejo
outros milhões de pensamentos afogados
represados nessas águas
levei-a a ver as abóbadas bordadas dos jerónimos
pano maior do artesanato da alma lusa
julgando a minha alma que
vinha ela ver a alma de lisboa
não a minha
na partida as naus estavam paradas no estuário
e das paredes brancas de alfama
escorriam pequenas lágrimas de luz.
sábado, 28 de novembro de 2009
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