Quando o som desperta,
Gera-se uma pradaria liquefeita,
com pássaros empoleirados
nas linhas de telefone.
Geram-se lagos amplos,
bebendo outros lagos,
e vai crescendo o som
deslizando na água sedosa.
As cascatas desaguam
em rios que por sua vez
retornam à melodia inicial.
No estuário, as densas malhas orquestrais
Dissolvem o que restava do silêncio,
Na boca deste poema banal.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
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