Sons de aço, martelados,
Eco límpido de savanas,
Os tigres famintos lambem as patas,
As unhas recolhem-se como navalhas,
Catedrais vítreas nos seus olhos,
Cidades de dez milhões,
acordadas ao som do metropolitano,
Os falos de betão apontando ao céu
perfurando o voo das aves,
As filas de tartarugas reluzentes,
avançam e ofuscam os trabalhadores,
Param a cada hesitação das mãos no volante,
O café fumega denso sobre o rio,
A empregada ajeita a alça do soutien
e enfia-me um donut no indicador:
um casamento improvável às 9h de doçura.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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