"LXXI
Quanto mais o homem cultiva as artes, menos se entesa.
Cria-se um divórcio mais sensível entre o espírito e o bruto.
Apenas o bruto se entesa bem e a fornicação é o lirismo
do povo.
Fornicar é aspirar a entrar num outro, e o artista nunca sai de
si próprio.
Esqueci-me do nome daquela porca... Ah! bah! Hei-de reencontrá-lo
no dia do juízo final
A música dá a ideia do espaço.
Todas as artes, mais ou menos; pois elas são número e o número é uma
tradução do espaço.
Querer todos os dias ser o maior dos homens!"
in O Meu Coração a Nu, Charles Baudelaire, Guimarães Editores, 1988
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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:-O
ResponderEliminarsocorro!
que punhalada!
a questão é que é preciso integrar.
nem tanto ao céu nem tanto à terra.
dito assim parece sentar num pudim.
beijo, amigo.