Entre colunas surge um vazio,
Podia ser uma porta de vento
é uma vírgula é uma vírgula
um lapso infinitesimal
uma equação na língua
um patamar sem palavra
um bocejo
um ar, soprado no verso,
um livro por escrever
uma página branca
como uma pomba azul
tão improvável
no céu do poema
uma pena
terça-feira, 24 de novembro de 2009
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Será uma pena ou uma paisagem de papel?
ResponderEliminarNão sei se esta é uma pergunta retórica ou que apenas suscita curiosidade, mas sei que é uma pena se deixar de escrever poemas...
São assim tantas as certezas?
ResponderEliminarEu nunca tive a certeza de nada e sigo escrevendo poemas.
Lamento responder a este comentário tão tarde, mas só me foi possível agora.
ResponderEliminarReceio que tenha havido um mal entendido no meu comentário que deu aso a esta sua resposta.
Não falo em certezas nem na falta delas, apenas afirmo nem com certeza nem sem ela que seria uma pena o senhor deixar de escrever poesia, porque diga-se de passagem escreve muito bem ou simplesmente eu gosto de que escreve.
Confesso-lhe uma coisa, só tenho uma certeza!
A de que não sou eterna!
Saudações poéticas e por hoje independentes!
Obrigado Teresa pelas suas palavras. Se o que escrevo é apreciado por si, então essa é uma razão para continuar escrevendo, pois escrever também faz sentido quando existem leitores. Sobretudo isso. Depois pode tirar o "senhor". O nome é Paulo.
ResponderEliminarSaudações poéticas.