domingo, 22 de novembro de 2009

III

O que de dentro de mim prevalece
Uma essência, uma rocha,
quase detrito.
Escrito à mão: manuscrito
palavra pausada e calma
num mundo vertigem aflito

Mantenho-me à parte
reflicto
o único caminho é pensar
tudo é efémero mesmo
a dor
E vem o rio e lava o mar
e amanheço sem acordar.

Quando tudo desmorona
a rocha: essa pedra enorme
é uma âncora viva
que me prende ao firmamento.

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